sábado, 27 de março de 2010

DISPENSA EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA - ANO NOVO, VELHOS PROBLEMAS

DISPENSA EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA - ANO NOVO, VELHOS PROBLEMAS

Por José Claudio Höfling Filho

Engana-se o leitor que Educação Física é sinônimo, nos dias de hoje, de aula cheia e cercada de alunos interessados e participativos. A verdade é que o professor de Educação Física encontra em sua prática profissional, diversos entraves que atrapalham sua aula entre eles:

- alunos indisciplinados (apenas para compor a linha de pensamento, pois todos sabem que esse tipo de aluno é uma realidade trivial e cada vez mais comum na sala de aula ou em uma quadra).

- Falta de estrutura física – A educação brasileira caminha, a passos largos, contra as tendências modernas de Educação. Enquanto novas linhas de pensamento fundamentam as novas escolas com um número reduzido de alunos (principalmente na sala de aula) e consequentemente uma estrutura física menor, mais adaptável e funcional, a Escola Brasileira ainda insiste na construção dos notáveis “elefantes brancos” educacionais – escolas assombrosas em tamanho físico (e duvidáveis quanto à transparência do valor de suas obras) e salas de aula inchadas (onde o famoso sempre cabe mais um é o lema usual). Com relação à Educação Física, escolas que comportam um número excessivo de alunos nem sempre vem acompanhadas de estruturas físicas adequadas e suficientes para atender toda a demanda. Resultado: turmas lotadas e espaços pedagógicos precários.

 Aula de Ed. Física em dias tranquilos (de lotação alunos)

- Materiais pedagógicos/equipamentos – infelizmente a política do mais barato ainda é soberana nas esferas da educação brasileira. Merenda escolar, materiais para os alunos e professores (no caso do professores de Educação Física – bolas, colchonetes, jogos pedagógicos, redes, argolas, cones entre outros) e até mesmo o famoso papel higiênico são alguns exemplos do preocupante sucateamento das estruturas da Escola Brasileira.



Estes são apenas alguns exemplos da diversas manifestações de instabilidades no dia a dia escolar que professores, alunos e comunidade convivem.

Entretanto, peço a atenção para um detalhe que na maioria das vezes passa despercebido no dia a dia do professor de Educação Física e que contribui sim, para a depreciação e banalização da referida disciplina:

AS DISPENSAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Nos últimos tempos, verifica-se um esvaziamento silencioso e gradativo da participação e frequência dos alunos nas aulas de Educação Física (principalmente no ensino médio).

Isso é observado devido às prerrogativas de dispensa estabelecidas pelas recentes leis/normas/portarias criadas pelas esferas federais, estaduais e municipais, que empregam a possibilidade do aluno na não-participação das aulas práticas de Educação Física (ou melhor, nas atividades corporais presentes nas aulas) nos casos de apresentação de atestados médicos — que podem ser por tempo indeterminado e que na maioria das vezes não trazem o diagnóstico de patologias que justifiquem a dispensa — e de comprovantes de Federações Esportivas, clubes e PROGRAMAS SÓCIOEDUCATIVOS e EXTRACURRICULARES (alvo deste artigo).

A proporção desse problema chegou a tal ponto, que muitos desses estabelecimentos, programas e projetos extracurriculares (oferecidos tanto pelo estado como município) se acham no direito acadêmico de justificar as dispensas nas aulas de Educação Física em sua declarações e documentos.

Quero deixar claro aqui minhas convicções pessoais de que a quase totalidade dos coordenadores/idealizadores destes projetos/programas/ONGs (que contemplam diversas atividades como as esportivas, as musicais, de artesanato, computação, de bordado – pasmem, teatro entre outros) se munem de total ausência de conhecimento educacional (neste caso), audácia, e peço a liberdade para dizer até mesmo atrevimento em suas justificativas e declarações para informar e solicitar tais dispensas.

Em minha escola, essa realidade não é diferente, porém, com o aumento preocupante deste tipo de evento, me senti na obrigação de elaborar uma carta para contrapor este fato e justificar minha posição como professor, como professor de Educação Física.

Peço a atenção dos meus leitores para a apreciação deste documento que enviei para um programa oferecido aos alunos da escola em que leciono e aproveito a oportunidade para oferecer, a quem quiser, a utilização deste documento como modelo para entregar e disseminar o esclarecimento coerente e pedagogicamente racional (apenas para efeito de consideração, não usarei os nomes das referidas instituições).



Araraquara, 22 de março de 2010.
Ilma Sra.
Assistente Social Coordenadora/Diretora


ESCLARECIMENTOS – DISPENSA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA



Aproveitamos a oportunidade deste documento e gostaríamos de esclarecer algumas inquietações relacionadas aos memorandos enviados para o Departamento de Educação Física da EMEF nonononon nonono no que diz respeito às dispensas das aulas de Educação Física.

A apresentação de pedidos de dispensas nas aulas de Educação Física não é um fenômeno recente. Há décadas que diversas instituições educacionais e famílias utilizam deste recurso no meio escolar para liberarem seus filhos e alunos das aulas da referida disciplina. De atestados médicos a dispensas por meio de atividades extracurriculares (alvo deste documento), a lista de solicitações é longa e distinta.

Infelizmente, a utilização deste tipo de recurso é, na maioria das vezes, realizada de forma equivocada e em alguns casos, com o uso da má fé mesmo. É importante salientar que isso se deve, em grande parte, também à aceitação branda e conformista por parte dos próprios profissionais da Educação Física, que sustentam e mantém o status quo da situação, ao desprezar e consentir com esta condição.

Responsabilidades á parte e reinserindo a verdadeira proposta deste documento, nos causou estranheza e, porque não dizer, inconformismo, a forma como alguns programas sócio-educativos justificam a liberação dos alunos para a prática dos referidos programas/projetos, em detrimento das aulas de Educação Física nas escolas.

Citamos como exemplo a justificativa enviada pelo programa realizado pelo nonoon de nonono de Araraquara em parceria com a nonono nono de nononon, em sua nota:

“A dispensa nas aulas de Educação Física se JUSTIFICA (grifo nosso), pois como o citado adolescente também frequenta este projeto, na grade de atividades constam, entre outras atividades, aulas de natação, de futebol de salão e voleibol... Assim sendo, ACREDITAMOS (grifo nosso) que as aulas de Educação Física poderão ser SUBSTITUÍDAS (grifo nosso) pelos esportes aqui praticados e supervisionados pelos ESTAGIÁRIOS (grifo nosso) do Curso de Educação Física do nonono nonono de Araraquara – NONON e pelo representante do nonoo de nnonoon”.

Diante disso, o Departamento de Educação Física do EMEF nonono nonono vem por meio desta (e acreditamos que em nome de todos os profissionais de Educação Física do Município de Araraquara) expressar as seguintes considerações:

- Consideramos a Educação Física como componente curricular da Educação Escolar obrigatório (conforme lei federal), devendo a sociedade (e todos os seus segmentos) incluir, reconhecer e considerar a necessidade da Educação Física de forma ampla, para todas as crianças e adolescentes;

- Defendemos a instituição Escola como conceito de Educação que deve assegurar às alunas / aos alunos conhecimentos necessários para, em tempo real e ao longo da vida, desenvolver-se individual e socialmente, cumprir suas obrigações e exigir a observância de seus direitos no exercício da cidadania;

- Reconhecemos e fortalecemos todas as alternativas e propostas sérias que possibilitem abranger, de forma integral, o aluno (dentro e fora da Escola). Assim, acreditamos que programas extracurriculares e sócio-educativos podem e devem ser inseridos e fomentados para todas as nossas crianças, desde que tal proposta não conduza ou desfavoreça/despreze/desproteja a vida escolar plena do aluno;

- Aproveitamos a oportunidade para salientar e esclarecer também alguns equívocos (principalmente por parte de outros profissionais) quando relacionam Educação Física somente ao Esporte. Para tal confusão, o Prof. Dr. José Guilmar Mariz de Oliveira (2006) elucida de forma simples esta questão:

“... é necessário enfatizar, nesta oportunidade, que Educação Física não é necessariamente sinônimo de Esporte, caracterizando-se ambos como áreas, ou fenômenos distintos, e com objetivos diferentes.”

“Nas aulas de Educação Física as alunas/ os alunos não praticam esporte. Nas aulas de Educação Física as alunas/ os alunos ESTUDAM, teórica e praticamente, o MOVIMENTAR-SE, considerado como uma característica essencial do ser humano.”

A importância do tema ESPORTE não se dá só na Educação Física, mas nas demais disciplinas. Negar sua importância (visivelmente traduzida em sua força e manifestação na sociedade) ou mesmo omitir sua relevância para os variados temas e situações em que ela está inserida (Economia, História, Biologia, Geografia, Política, áreas das Ciências Sociais) é perder a oportunidade de empregar uma instituição inegável de informações para o desenvolvimento e enriquecimento cultural e acadêmico de nossos alunos.

Entretanto, mais importante do que temas e conteúdos a serem utilizados em uma aula de Educação Física, o planejamento e a construção de um PROJETO PEDAGÓGICO coerente e tangível (tanto para o professor quanto para o aluno) são considerados chaves para o sucesso na formação de uma proposta educacional séria e coerente – daí a importância de se contar com profissionais formados e habilitados para o planejamento e execução dessas aulas. Assim se justifica um programa, um projeto, uma aula.

RECONHECEMOS A IMPORTÂNCIA DE AMBAS AS PROPOSTAS (EDUCAÇÃO FÍSICA E ATIVIDADES EXTRACURRICULARES), MAS DECIDIDAMENTE, UMA NÃO EXCLUI NEM JUSTIFICA A SUBSTITUIÇÃO DA OUTRA.

Por fim, gostaríamos de encerrar nossas observações com as seguintes premissas:

É direito do aluno desfrutar de uma educação completa e de qualidade (que passa por todas as disciplinas e esferas da Educação, inclusive da Educação Física);

É direito do aluno/criança possuir e desfrutar de atividades extracurriculares que possibilitem seu desenvolvimento físico, psicológico, social entre outros.

Mas é possível oferecermos também, alternativas e soluções para o desenvolvimento de nossas crianças, sem que necessariamente um recurso desfavoreça o outro.

Atenciosamente.


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – EMEF NONON NONONON


[Referências Bibliográficas:]

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da Escola: uma construção coletiva. In: Ciclo de Conferências da Constituinte Escolar – Caderno Temático n.4: Projeto político-pedagógico. Belo Horizonte-M. G.: secretaria Municipal de Educação, junho/2000, p. 7-16.

MARIZ DE OLIVEIRA, José Guilmar. Da Educação Física a Cinesiologia Humana. In: Seminário de políticas Públicas para a Educação Física Escolar. São Paulo, SP: Assembléia Legislativa de São Paulo, 2006, p. 5-20.

sábado, 13 de março de 2010

PROFESSOR - Uma espécie em extinção

PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO


Por Verônica Dutenkefer (20/06/2009)


Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.

Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisará trabalhar (por mais que ame muito o que faço).

Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante seja: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país?

Constantemente, ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos, evidentemente.



Questionamentos:

Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos, na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?

Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobram o conteúdo da disciplina.

Como pode em um país...em um estado...em um município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?

Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.

A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.

Dia a dia... minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo físicas pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.

Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ...

E, quando ameaçados de morte, se recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”

Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância...

Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.

Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir prá escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”

Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir à escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar. Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..

Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.

Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?

Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito às autoridades e aos outros.

Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro.

Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas?

Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.

Li, há poucos dias, num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados à área de magistério não estão tendo procura nas universidades.

Lógico! Quem é que quer ser professor?

Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas?

Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que, aliás, adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e, num determinado momento, o repórter perguntou: “Onde estava o professor que não viu isso?!”

E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver! Claro! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso...

Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo?

Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?

Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:

“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”

“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”

“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”

“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”

“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”

Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)

Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.

Impunidade.

Mas a educação não vai bem, por causa do professor...

Encerro esse desabafo com essa pergunta que li há poucos dias:

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.

"Todo mundo pensando em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

O BOM NESTE PAÍS É SER POLITICO. APOSENTA-SE COM 8 ANOS DE "TRABALHO(?) ", E QUE SALÁRIO! (sem contar que não precisa grande formação acadêmica pra isto, infelizmente).

NOVOS TEXTOS E INFORMAÇÕES

Olá Pessoal.

Resolvi uma questão!

Gostaria de aproveitar a oportunidade e a partir desse momento utilizar este blog para compartilhar não só produções e textos de minha autoria, mas também informações e contribuições ricas e pertinentes sobre a Educação Física e o escopo escolar.

Recebo diariamente (e acredito que muitos colegas também) emails, textos e informações sobre os mais variados assuntos. Acredito que pode ser uma boa oportunidade dividi-los com vcs (aliás, isso me dá um pouco mais de fôlego e tempo para produzir e apresentar novas produções).

Obviamente, muitos textos que apresentarei não apresentam um autor específico, mas indicarei essa situação sempre no fim de cada postagem.

Boa leitura!

Atenciosamente.

José Claudio